De vez em quando - e porque ainda existem sobreviventes do sucedido! - lá nos surge mais um documentário sobre os jovens uruguaios que iam no avião tombado nos Andes, quando iam para um jogo de rugby e um fim-de-semana no Chile, forçados ao canibalismo para sobreviverem.
O Vale das Lágrimas, emitido há uns meses atrás na RTP, nada nos traz de novo para além da banda sonora xaroposa e umas quantas invocações divinas. Como se o deus, que poupou os vivos, tivesse esquecido os mortos.
Sobre o assunto antes teria preferido assistir a outra abordagem: que levou as autoridades a decidirem o fim das buscas dando como perdidos os sobreviventes dos que afinal esperavam pela sua ajuda? E o que terão sentido quando essa notícia lhes chegou? Não terão sentido o sobressalto de terem decidido da morte de quem se mostraria tão determinado a continuar vivo?
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