Na sua odisseia sobre a História do Cinema, Marc Cousins começou por apresentar a Gruta de Chauvet como local fundador dessa arte por verem-se diversos animais com várias patas a ilustrarem o movimento.
Essa hipótese também é a de Werner Herzog no documentário dedicado a esse achado arqueológico, que fez recuar até há trinta mil anos atrás o testemunho da “alma humana” capaz de transformar em arte aquilo que os olhos viam.
Depois de tantos filmes e documentários, que o levaram aos espaços mais desafiantes, o cineasta alemão aproveitou uma autorização especial do governo francês para captar em 3D o que contêm as grutas descobertas nos anos 90 no sul da França e, desde então, capazes de colocarem em causa muitas das teses até então maioritárias sobre o advento da arte rupestre e a coexistência entre neandertais e homens sapiens nas margens mediterrânicas desse distante passado.
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