domingo, junho 25, 2023

Um problema mais sério do que todas as guerras

 

Estaremos próximos do ponto de não retorno perante os aumentos de temperatura, que vão muito além do expectável depois de sucessivas conferências destinadas a reduzi-los? Assim parece dada a degradação progressiva da situação, ano após ano! Mas há quem contraponha inovações tecnológicas recentes para mitigar, se não mesmo combater, os efeitos dessas alterações climáticas, embora se saiba, que as emissões de carbono, entretanto acumuladas na atmosfera, continuarão a produzir efeitos catastróficos, mesmo se as conseguirmos estancar a médio prazo.

Cresce o consenso - apenas negado por uns quantos estarolas! - da continuidade da civilização humana depender da alteração da dinâmica climática atual. E, tanto quanto possível, arrefecer o planeta.

Sobretudo a partir da Revolução Industrial, o Homem deixou de habitar a Terra para a transformar, assumindo-se numa espécie de gestor cujas decisões - associáveis ao sistema económico em que assenta a sua organização! - redundou em fenómenos climáticos extremos.

As mentalidades andam a mudar rapidamente pela causa-efeito entre as tragédias ligadas a tempestades, incêndios e secas e esse aquecimento global. Que ligar a ignição do carro ou apanhar um avião, significa emitir dióxido de carbono para a atmosfera e contribuir para os novos records de temperatura em todas as coordenadas geográficas.  Por isso, embora o grande capital e os políticos tardem em assumi-lo, importa abandonar o tipo de cultura consumista em que vivemos de molde a garantir um quotidiano livre de emissões de CO2.

A boa notícia é sabermos como o conseguir graças às energias renováveis, que conseguem produzir eletricidade a custo rentável em 2/3 do planeta. Mesmo com uns quantos obstáculos por remover no percurso, teremos diante de nós uma sociedade liberta das emissões de carbono para a atmosfera. Mas as repercussões das aí acumuladas justificam que os cientistas abrissem outra frente de combate:  o do arrefecimento do planeta. Por exemplo captando esse carbono e transformando-o num recurso útil, capaz de nos proteger do Sol. Apenas uma das possibilidades para regular para baixo o termostato planetário, sempre passando por estancar as atuais emissões e eliminar o carbono das muitas gigatoneladas de carvão e hidrocarbonetos ardidas todos os anos e lançado para o ar que respiramos.

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