Anda muita gente assustada com a iminente reentrada de Donald Trump na Casa Branca, a ascensão europeia das extremas-direitas fomentada pelos dólares e algoritmos de Elon Musk e a piratagem cibernética dos putinistas.
A dar crédito aos mais timoratos tudo irá de mal a pior sendo de prever a imposição de ditaduras neofascistas um pouco por todo o lado, inclusive entre nós, onde Montenegro veste a pele de lobo despojando-se definitivamente da de manso cordeirinho com que enganou uns incautos eleitores.
Que assim não será ensina-nos Vitor Hugo, em tempos ostracizado do seu país e, no entanto, capaz de intuir que até mesmo a noite mais escura iria terminar com o sol a renascer.
Exemplo disso mesmo foi o da geração dos piratas de Edelweiss de que Gertrude Koch foi a última sobrevivente até morrer em 2016 com 92 anos.
Quem foram eles? Surgidos informalmente por toda a Alemanha pertenceram a uma geração de jovens, que não pactuaram com a propaganda nazi, nem participaram ativamente nas atividades das instituições nazis criadas em intenção da sua idade. Ao invés distribuíram propaganda contra o regime, inscreveram a sua revolta nas paredes e ajudaram os que procuravam escapar ao extermínio nas câmaras de gás.
Mesmo não tendo derrubado Hitler esses jovens demonstraram a coragem de quem, mesmo em condições adversas, souberam ser a luta a única alternativa disponível para combater a opressão. E, nesse sentido, foram inegavelmente exemplares!
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