As preocupações não lhe dão oportunidade para se entregar à reflexão racional da sua provação. Sobretudo, porque os problemas de saúde da filha, Quintana, não lhe dão descanso. E, enquanto ela volta a estar nos Cuidados Intensivos de um hospital em Los Angeles, Joan só procura evitar cruzar-se com a

Há a sensação de viver num limbo, aonde os gestos se sucedem, os pensamentos caóticos se entrecruzam, sem darem resposta à obsessão contínua de se perspectivar como se poderá continuar a viver na ausência de quem comparticipava numa forte cumplicidade afectiva.
Acaso fosse crente haveria sempre a esperança num qualquer além. Mas, no casal era John quem perfilhava as concepções próprias de um catolicismo meio-céptico.
Quando, enfim, a saúde de Quintana melhora, ela pode assumir duas atitudes opostas: a de culpa por ter agido desta ou daquela maneira, que tivesse alterado o desiderato da noite de 30 de Dezembro de 2003, mas também a de raiva por John Gregory não poder ilibar-se do abandono a que a sujeitou…
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