No Verão passado estivemos na exposição anual da Royal Academy of Arts.
Numa dezena de salas acumulavam-se centenas de quadros, de gravuras, de litografias, a par de algumas esculturas colocadas à venda dos interessados, que se acotovelavam a apreciá-las, sobretudo às que ainda não possuíam as bolinhas identificadoras de estarem já vendidas.
Recordei tal vivência ao ler mais algumas páginas de Mark Twain na sua viagem pelas galerias do Vaticano: são tantas as obras expostas, que não se chega a admirar uma única com a disponibilidade devida.
Ficam em questão algumas perguntas: para que serve afinal a arte? Em que é que a sua exposição nos pode envolver, transformar?
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