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sexta-feira, março 23, 2018
(DIM) «Joséphine de Beauharnais, Imperatriz dos franceses» de Jobst Knigge (2017)
Sobre Napoleão Bonaparte sabemos quase tudo, desde a carreira militar que o conduziria à liderança dos exércitos franceses após a Revolução Francesa até à transformação do legado dessa transformação política num projeto de poder pessoal, que redundaria na sua queda em desgraça. Sabemos bem menos sobre Joséphine de Beauharnais, que ele terá amado assolapadamente a ponto de a fazer Imperatriz, apesar da maledicência em seu torno.
Nascida em 1763 numa rica família de colonos da Martinica, Marie-Josèphe-Rose de Tascher de la Pagerie casou aos 16 anos com o visconde Alexandre de Beauharnais, nascendo dois filhos (Eugène e Hortense) desse infeliz enlace.
Em 1794 o casal foi encarcerado com Alexandre a ver-se guilhotinado em julho e Rose salva in extremis pela queda em desgraça de Robespierre. Bela e muito elegante a viúva viu então abrirem-se-lhe os salões da alta sociedade parisiense.
Graças a um dos seus supostos amantes - o membro do Diretório Paul Barras - foi apresentada a Bonaparte, já então graduado em general e que era seis anos mais novo. Nele suscita fulminante paixão, assaz oportuna para que recupere a estabilidade financeira perdida desde a perda do conjugue.
O casal casou-se civilmente em março de 1796, dias antes de Bonaparte partir com os exércitos para a campanha em Itália. Idolatrada pelo marido, beneficia-o com as suas muitas amizades, que muito contribuem para o promover à chefia do Estado. Mas, incapaz de lhe dar um filho, Joséphine viu-se repudiada em 1809 para que ele buscasse sucessão noutro casamento, que a apartaria definitivamente do efémero encontro com a História.
(documentário a emitir pelo canal Arte em 24/3/2018)
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